O consumo de plástico atualmente, representa em torno de 80% de todo o lixo gerado nos oceanos. Para que essa situação consiga ser contornada, é imprescindível entender qual é a diferença entre lixo reciclável, rejeito e lixo orgânico.
A partir de pequenas atitudes em nosso dia a dia, podemos e muito melhorar o futuro de nosso planeta.
Para se ter uma ideia, de acordo com dados da ONU, 80 % do lixo marinho é composto por plástico. E a estimativa para 2050 é extremamente assustadora, isso mesmo, a quantidade de plástico poderá superar a de peixes.
A presença de microplásticos os oceanos já superam a quantidade de estrelas na galáxia, surpreendente não é mesmo?
Mesmo que atualmente, nas mais diversas plataformas existam pessoas que lembram e alertam o público mundial sobre os riscos que esse problema acarreta ao meio ambiente. Além de ainda, incentivar a prática sustentável e uma vida mais saudável.
De acordo com dados do Greenpeace UK, todos os anos são despejados nos mares cerca e 12,7 milhões de toneladas de plásticos, entre eles:
- Sacos plásticos;
- Garrafas;
- Canudos.
E qual o maior impacto negativo dessa poluição? A ingestão desses resíduos pelos animais marinhos.
O que fazer para diminuir o consumo de plástico no mundo
O consumo de plástico vem sendo um dos assuntos mais em voga da atualidade. E não é para menos, o consumo de garrafas PET e embalagens plásticas, conseguem impedir que os animais mergulhem de maneira mais profunda, ou seja, o que os impossibilita de caçar e até mesmo de se alimentarem.
Ao perder animais de uma cadeia alimentar equilibrada, estamos aumentando a quantidade de animais que serviriam de caça. Como consequência, reduzimos a comida dos predadores.
Porém, o que fazer para diminuir o consumo de plástico e que ele diminua os impactos assustadores ao planeta? Em um cenário ideal, a vida com menos produção de lixo, bem como a reutilização de produtos circulares – aqueles que são reciclados e reutilizados – certamente podem representar uma enorme melhora para nosso futuro.
Tipos de lixo no mundo
Podemos dividir o lixo em três diferentes categorias:
- Reciclável;
- Orgânico;
- De rejeito.
O primeiro deles é o que é transformado em novos materiais utilizáveis. Por exemplo, o plástico, a maioria não se enquadram nessa categoria. Como são os casos das sacolas plásticas e dos canudos. Quer uma situação ainda pior? Atualmente, somente 18% das cidades do Brasil possuem coleta seletiva.
Enquanto o lixo orgânico, que deveria ao menos ser compostado, ou seja, ser transformado em adubo para diversas utilidades. Já o último tipo, como já diz o próprio nome, são os que não podem ser compostados nem reciclados de maneira alguma. Ou seja, são chamados de rejeito.
Na última categoria temos os absorventes, papel higiênico, adesivos e as fraldas descartáveis. Seu único destino é infelizmente os aterros sanitários.
Para entender esse problema, mesmo que a coleta seletiva aconteça e tenhamos diversas empresas que efetuam ações para a separação do lixo, a maior quantidade é dividida somente entre de rejeito e reciclável. Portando, tiramos a possibilidade de aproveitamento por meio do adubo.
Em aterros sanitários, é totalmente inadequada a decomposição dos resíduos orgânicos. Nesse ínterim, por este ser um ambiente anaeróbico, por não ter a presença de oxigênio. Sem contar que, os aterros são os maiores contribuintes para riscos de contaminação do solo e da água, gerando ainda produção do gás metano, o maior responsável pelo agravamento do efeito estufa.
Quando produzimos lixo orgânico, o que vai para os aterros sanitários, contribuímos de maneira tão inadequada quanto produzir lixo reciclável que não chega até a reciclagem.
Medidas que os governos deveriam adotar para melhorar esse cenário
Para auxiliar na diminuição do consumo de plástico e auxiliar o futuro do planeta, existem algumas medidas que os governos de todo o mundo deveriam adotar para melhor esse cenário, vejam quais são elas:
- Uma lei que proíba a utilização de plásticos descartáveis, os mesmo que representam em torno de 40% de todo o plástico que é produzido em todo o mundo;
- Criar incentivos fiscais para desenvolvimento e pesquisas de plásticos que são provenientes de petróleo e sim, biodegradáveis e compostáveis;
- Melhorar todos os sistemas de coletas e reciclagens em todas as cidades;
- Incentivar e criar sistemas de compostagens em cidades;
- Proibir a produção de tudo que não consiga ser compostado e/ou reciclável.
Consumo de plástico e os impactos sobre a saúde do planeta
O consumo excessivo de plástico está em todas as esferas de nossas vidas, da mesma forma que em todos os locais do planeta. A utilização de canudos, talheres de plástico, sacolas plásticas em supermercados, garrafas e copos de água, sucos de caixinha, alimentos congelados, produtos de limpeza etc.
A poluição causada pelo grande descarte de plásticos vem sendo um dos maiores desafios ambientais da atualidade. De acordo com a ONU, são necessários ao menos 450 anos para uma simples garrafa plástica consiga se decompor e desaparecer de nosso ambiente.
Quer mais um dado assustador? A cada um minuto, 1 milhão de garrafas plásticas são consumidas em todo o mundo. Enquanto as sacolas, chegam ao número de 5 trilhões anuais.
A estimativa é que mais de 80 mil quilos se plásticos sejam utilizados em fraldas descartáveis, somente nos EUA.
Somente nos últimos 10 anos, foram produzidos mais plásticos do que comparado em todo o século passado. Todos os anos, são utilizados 17 milhões de barris de petróleo par a produção de garrafas plásticas.
Isso se torna preocupante, quando consideramos que a taxa média global de reciclagem desses mesmos produtos é de apenas 25%. Ou seja, ocorre um volume de lixo plástico alarmante que são descartados nos oceanos.
Como anda a realidade dos oceanos em todo o mundo
De acordo com dados do Fórum Econômico Mundial, um artigo divulgado em 2016 – The New Plastics Economy / Rethinking The Future of Plastics – relatava a existência de 150 milhões de toneladas de plásticos nos mares.
E vocês pensam que as informações param por aí? Nesse mesmo artigo, um estudo divulgado expôs que somente em 2014 a proporção de toneladas de plásticos para peixes, era de um para cinco!
Outro dado assustador, é que cerca de 90% das aves marinhas já possuem plástico em seus organismos e até 2050 esse número alcançará a marca de 99%.
O que fazer para ao menos tentar mudar esse cenário? Além de evitar a utilização de plásticos, qualquer um de nós podemos dar preferencias aos produtos que não tenham como matéria-prima o plástico. Além de utilizarmos os que tenham menor impacto ambiental.
Vamos ao exemplo dos canudos de plástico? Vejam como eles podem substituídos:
- Canudos de vidro;
- Canudos de papel;
- Canudos de silicone;
- Canudos de inox;
- Canudos de macarrão;
- Canudos de bambu.
Entre diversas alternativas e inúmeros motivos para ao utilizarmos os canudos de plástico, além de auxiliarmos na redução da utilização do consumo de plástico em nosso dia a dia eu, você e todos nós precisamos aderir a essa nova tendência.
Nós da Thirty Seven Trend acreditamos na esperança de conseguirmos mudar a realidade do mundo e diminuir o consumo de plástico, nos importando com a saúde de nossos oceanos, animais e de todo o planeta!
Faça você também parte desse movimente, mude suas atitudes e diminua o consumo de plástico e transformar nosso planeta em um local muito mais sustentável!

SOBRE A AUTORA

THAIS MALULY
Jornalista, redatora e uma canceriana sonhadora. Acredita que viver é desenhar sem borracha! Gosta daquilo que a desafia. O fácil nunca a interessou. Já, obviamente impossível sempre a atraiu e faz de todos os seus recomeços e desafios uma força tangente para seu crescimento. Acredita que a união de pessoas podem e conseguem fazer desse planeta um local muito melhor de se viver. O amor sempre será a resposta!